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domingo, 16 de abril de 2017

As Democracias da América Latina !




         A América Latina está dividida, parte da população não se sente representada pelos governos vigentes que estão no poder. A causa está na incapacidade de atendimento das demandas sociais. Há uma desilusão com a política, e poucas alternativas para mudar a realidade.
         O que o eleitor pode esperar para as futuras eleições ? Caso a democracia continue sendo o modelo político de cada país. O futuro líder político dos países democráticos terão que defender maiores direitos para os cidadãos, através de governos mais transparentes, sem corrupção, que forneça boa educação, saúde, desenvolvimento econômico que gere emprego e renda. Uma sociedade que funcione com justiça social, distribuição de renda, diminuição da miséria e pobreza.
         Estas demandas sociais não fazem parte de uma ideologia, seja de esquerda ou de direita, são as necessidades básicas, os direitos dos cidadãos que vivem em um regime democrático.
         Qual é o fim do Estado em um regime político democrático ? Promover o bem comum e atender as demandas da população. Ou seja, se colocar serviço do povo na solução de problemas. E o que falta para o Estado cumprir a sua missão ?
         Falta boa gestão, eficiência, transparência para ser eficaz. Os impostos não são fonte de renda inesgotável para a manutenção de Estados perdulários, da mesma forma que cada cidadão vive de acordo com a capacidade de sua renda, o Estado deve viver de acordo com a sua receita tributária. A manutenção de déficits fiscais sucessivos por parte do Estado é a fonte de instabilidade política e social. Pois, a falta de recursos financeiros provoca o recuo das políticas sociais que atendem as demandas da sociedade.
         A terceira via para a construção de um Estado sustentável, desejado e querido pelo povo, está no equilíbrio fiscal e a consolidação de políticas sociais que tenham fontes de financiamento perene.
         Fazer política custa dinheiro, e a origem do recurso está no imposto que cada cidadão paga, que é limitado. Assim, o eleitor tem que fiscalizar e determinar ao Estado onde aplicar o recurso financeiro proveniente do imposto. Eliminar o déficit público, e parar de pagar juros exorbitantes para o sistema financeiro.
         A nova consciência política que cada cidadão, eleitor deve ter é a consciência de uma gestão eficiente dos recursos públicos destinados ao Estado, para a manutenção de uma democracia sustentável e equilibrada. A transformação passa pela ação popular, seja no voto, seja na manifestação e na pressão sobre os políticos por organismos não governamentais.
         A esperança está na ação, sem ação não há esperança.



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