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quinta-feira, 28 de julho de 2016

A Luta do Trabalhador Continua !



        

          O Brasil está às vésperas de decisões e movimentos da elite econômica e política contra os direitos dos trabalhadores. A reforma da previdência e a alteração da CLT – Consolidação das Leis do Trabalho representam a precarização das condições de vida do trabalhador. Direitos que foram conquistados ao longo de anos de luta e trabalho estão na eminência de serem erradicados, como um ato monocrático que atende interesses unilaterais, ou seja, a manutenção do poder político de uma classe descomprometida com os interesses dos trabalhadores e a maximização do lucro da classe burguesa.
         A história não caminha de forma linear, mas de forma dialética, através da luta de classes, trabalhadores versus burgueses. O movimento neoliberal está se materializando no presente, onde busca maximizar o retorno sobre o capital financeiro com a precarização das condições de vida do trabalhador, o que podemos prever é o movimento da classe trabalhadora, que irá lutar para reconquistar os direitos erradicados. O futuro não será de paz, mas de luta, travada inicialmente no cenário político e posteriormente nas ruas, com greves, com paralizações, passeatas, operações padrões, etc. Os sindicatos, os partidos políticos comprometidos com os trabalhadores, as associações de classe, os movimentos sociais terão um papel fundamental e estratégico na luta dos trabalhadores. Ao se posicionarem para defenderem os interesses dos trabalhadores, que são: Todos os funcionários públicos e trabalhadores da iniciativa privada estarão unificados e lutarão por uma pauta política e econômica anti neoliberal.
         A luta unificada dos trabalhadores dará força política aos partidos políticos comprometidos com os trabalhadores, será o retorno da esquerda ao poder político no Brasil, pois a questão está no quanto os trabalhadores irão sofrer para se despertarem e se movimentarem em direção aos interesses de classe. A antítese da tese neoliberal é o Estado forte, capaz de mediar às relações do capital e trabalho, preferencialmente ao lado da classe menos favorecida, para assim poder promover a justiça social. O estado de bem estar social é uma conquista da classe trabalhadora, a classe que não é detentora dos meios de produção e serviços, e se materializa ao longo da luta dialética histórica material, não é uma dádiva e nem uma concessão da classe burguesa, detentora dos meios de produção e serviços. Quem faz acontecer o futuro do trabalhador é o próprio trabalhador, só o trabalhador pode lutar pelos seus próprios interesses e bem estar.
O destino não existe, o que existe são as conquistas !
(Keller Reis Figueiredo)






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