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domingo, 25 de maio de 2014

A Arqueologia do Futuro !

          Do que seremos lembrados no futuro?
         Esta é uma importante questão que a arqueologia do futuro irá responder, será que teremos os traços de uma civilização importante, que foi capaz de influenciar a sociedade de seu tempo? Que despertou importantes correntes filosóficas, que vieram a construir as bases do futuro? Que tipo de civilização nós somos? Seremos capazes de deixar nossa marca na trajetória histórica existencial do Homem nesta terra?
         Pensar o presente no futuro é uma reflexão que possibilita entender o sentido de nossa existência, façamos um exercício de imaginação e voltemos ao passado das importantes civilizações que já existiram neste mundo. Vejamos os traços marcantes que moldou o pensamento do ocidente, a influência greco-romana, judaico-cristã.
         O que construiu a forma do ocidente raciocinar, sentir e viver a religião, a filosofia, a política, a vida em sociedade, a construção das ciências naturais, exatas e humanas? O que realmente somos? Onde estamos na história? O que podemos construir? E o que iremos deixar de legado para a futura civilização?
         Existe uma verdade, o tempo é implacável, ele passa por tudo e deixa os registros arqueológicos ao longo da estrada, e quais tipos de registros arqueológicos do presente serão deixados para o futuro? No que teremos realmente influenciado na construção do futuro?
         Podemos estar diante de uma nova visão da arqueologia, a Arqueologia do Futuro. O que temos hoje faz parte do passado, o que fará parte do futuro? A busca de respostas para estas inúmeras perguntas podem levar a um sentido existencial do presente, ou seja, podemos estar diante de um modo articulado de caminharmos no tempo e identificarmos o que realmente é importante para a civilização do presente.
 
          Mas em que esta forma de pensar pode nos ajudar?
Pode ser uma bússola para os líderes de cada nação, os formadores de opinião, os construtores sociais, as elites que são capazes de provocar mudanças e redirecionar uma sociedade. Do que queremos ser lembrados é uma resposta para cada tomador de decisão, é uma responsabilidade histórico existencial de imortalizar o presente e projetar o futuro.
O convite é a reflexão e a busca de respostas para o que iremos deixar de relevante para o futuro, cada um pode ser esse guia, o tema está em aberto, o futuro permite a materialização de possibilidades, basta respondermos ao que somos chamados.
Qual é a nossa resposta?

“Os males não cessarão para os humanos antes que a raça
dos puros e autênticos filósofos chegue ao poder, que os
chefes das cidades, por uma divina graça, se não
oponham a filosofar verdadeiramente.”

sábado, 17 de maio de 2014

Vou te contar uma história... (4)


Vida motora movida que vai

Por espaços que transitam caminhos

Fazendo contornos e traços vielas

De pessoas multidões por aonde caminhão

Cheias de ideias preocupações

Encantos e desencantos da vida

Marcadas por fases cicatrizes do tempo

Nascendo morrendo se fazem presente

Mais que depressa precisa de espaço

Mobilidade para ir e até poder vir

Que faz transitar o sopro de força vigor

Como fazer em tão grande cidade

Que pune multidões por estarem a pé

Fazendo do singular um peso nas vias

Que tão danada chaga de prosperidade

Marcada por poluentes de sons estridentes

Fazendo minar a vida de muitos

Esta prisão de ferragens e negro caminho

Cria pra poucos falsos frescores

De poder ir e vir isolados do mundo

O que faz vir à tona tanto falar

Capaz de apartar eleitores e votos

Criando em seus líderes apreensão

De saberem que não tem solução

Se primeiro a razão não vir a ditar

Como pode pouco planejar

É assim povo manso de doce atitude

Que acredita que existe um simples ato

Capaz de mudar tal sofrimento

De quem pelas manhãs peregrina no alento

Pra o pão alcançar após trabalhar

Dura vida itinerária

Que dura por horas

De um ponto origem

Até o ponto destino

Que esperança pode

Tornar este martírio

Uma causa vencida

Pra aquilo que sonhamos

Ser qualidade de vida

E assim fazer vir existir

Racional, lógica Mobilidade Urbana...

(4 – Continua...)

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Sociedade Dialética !

       
          Será que o Brasil pode sonhar com um modelo de sociedade dialético? Gerenciada, monitorada, fiscalizada de forma eficiente e eficaz, por sistemas de informação e instituições constituídas para a garantia da democracia e o cumprimento da Constituição Federal e demais leis.
         Não há unanimidade, a construção por um país melhor está em pauta, o sonho de uma nação deve ser materializado pelas atitudes de seus líderes. É conhecido que vivemos enormes contradições sociais, econômicas, o que formata a existência de inúmeras injustiças sociais.
         Acredito que podemos ter em curso uma Sociedade Dialética, aquela que conversa e esteja permeada por valores liberais e antiliberais. Uma sociedade pluralista também na política, não apenas na sociedade, cultura, crenças, valores.
         Devemos falar abertamente das potenciais ideias que são capazes de conduzir uma sociedade a felicidade e a justiça. O benefício desse ideal é um maior bem estar a todos os cidadãos. Onde as mazelas de hoje são oportunidades para investimento e mudanças estruturais.
         Devemos defender uma política que ajude as pessoas a fazer uma mudança comportamental na busca da ética e da fraternidade, a caminho do bem comum individual, mas com sentimento coletivo do BEM DE TODOS.
         É o uso da lógica dialética, um conjunto de estudos, originados no hegelianismo, que tem por fim determinar categorias racionais válidas para a apreensão da realidade concebida como uma totalidade em permanente transformação. Essa lógica é imprecisa e mutável, tem como característica a contradição, a totalidade, a ação recíproca, a síntese. A lógica dialética promove a absorção, a integração e superação de sínteses já estabelecidas por novas ideias e até antíteses, provocando um debate e diálogo sobre o tema em questão, o que ocasiona um movimento, um deslocamento do pensamento no tempo espaço, ou seja, uma evolução de atitude e comportamento para as novas demandas do presente rumo ao futuro.
         Uma esquerda que mantem viva em sua busca histórica o desejo de liberdade, igualdade, fraternidade, ordem e progresso. Em um país que tem um povo que deseja mais transparência, menos corrupção, mais eficiência na gestão dos recursos financeiros originários dos impostos. Que deseja a existência de um serviço público eficiente e eficaz. Uma educação de qualidade, um sistema de saúde que funcione, uma economia equilibrada, a geração de trabalho e renda de qualidade, um desenvolvimento e crescimento perene e sustentável. Uma direita que seja capaz de mostrar a sua cara, e dizer em que pode contribuir para a construção de um modelo ideal de sociedade. Que haja um debate dialético para promover a descobertas de novos caminhos e até inovador para o futuro do país.
         É a construção de uma Sociedade Pós-Contemporânea defensora da dignidade da pessoa humana enquanto construtora de um sistema social e político fundado no ideal do bem comum efetivamente participativo por todos os homens e mulheres que compõem a sociedade.
 
“Não existe caminho para a felicidade.
A felicidade é o caminho.”
(Mahatma Gandhi)