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segunda-feira, 10 de março de 2014

Alice no País das Maravilhas!

 
Olhamos para nosso país, o Brasil, e começamos a perceber que vivemos uma síndrome existencialmente perigosa para o futuro do povo brasileiro.

Por não termos tido a coragem de fazer as reformas necessárias, para consolidar um crescimento perene durante o período de abundância financeira, somos subjugados a viver o temor da existência de uma inflação acima da correção do poder de compra da renda de cada brasileiro.

O que isso significa para o futuro?

Um possível retorno da incapacidade de desenvolvimento sustentável, ou seja, passaremos a viver a situação patológica de um cardíaco, caminharemos como que por espasmos, uma irregular frequência de sístoles e diástole de um coração doente.

De momentos em momentos teremos que está regulando a pressão através de pequenas pílulas, mas jamais tocarmos na causa real da doença. O que é isso afinal?

É a síndrome de Alice no país das maravilhas, que vive a crise existencial, onde ao se encontrar com o coelho, diz a ele:

- Eu estou perdida não sei para onde ir.

E o coelho responde:

- Mas para quem está perdida e não sabe para onde ir, qualquer destino é bom.

Assim eu pergunto a você cidadão:

- Você também está perdido e não sabe para onde ir, em quem votar?

Caso diga sim, então nas eleições de 2014, você pode votar em qualquer partido, em qualquer político para nos liderarem pelos próximos 4 anos.

Agora, caso diga não, sejamos responsáveis e venhamos votar em políticos capazes de implementarem reformas, ampliarem a nossa participação no comércio internacional, alguém acima de ideologias partidárias, mas que tenha uma visão de Estado e seja arrojado o suficiente para fazer o Brasil seguir em frente, ou seja, ocupar o seu real espaço em seu tempo existencial.

Podemos muito mais, mas precisamos ser liderados por alguém que almeje fazer muito mais, e não há como fugirmos a uma realidade, a qual nós estamos inseridos, a realidade capitalista com um forte viés neoliberal, e assim temos que ter uma postura dialética, de diálogo constate, com um forte controle financeiro das contas públicas, ou seja, gastar muito menos do que se arrecada via impostos.

O investidor faz o seu dinheiro ir a destinos seguros e estáveis.

Para tal convido a pensar na frase:

“Fazemos nossos caminhos e lhes chamamos destino.”

(Benjamin Disraeli)

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